Trabalhadores estão com medo após um frentista ser morto a tiros no centro de Curitiba, no final de semana. Isso é o que o Sintrospetro (Sindicato dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo) afirma.
O crime foi registrado depois do assassino tentar comprar combustível em um recipiente inadequado. Revoltado com a recusa dos atendentes, o homem iniciou uma discussão e prometeu retornar. Na volta, armado, o criminoso abriu fogo e matou um dos funcionários.
Para o presidente do sindicato, Lairson Sena, casos como estes mostram a falta de segurança que os profissionais do setor enfrentam todos os dias.
Segundo a delegada Aline Manzatto, o criminoso tentou promover um ataque em série. Após matar o frentista, ele mirou e atirou contra outros funcionários do posto de combustível. A tragédia não foi maior porque a pistola usada pelo atirador apresentou uma falha.
O sindicato define o caso como ‘absurdo’, já que o trabalhador apenas informou a existência de uma norma. A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) indica que os recipientes utilizados para compra de combustível devem ser ‘rígidos, fabricados com material que permita a reutilização e certificados pelo Inmetro’.
O carro do atirador foi identificado a partir das imagens das câmeras de monitoramento do posto de combustíveis, que fica próximo ao Cemitério Municipal de Curitiba.
A Polícia Civil visitou endereços ligados ao proprietário do carro, mas não encontrou ninguém. Caso o suspeito não se apresente voluntariamente, a DHPP (Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa) deve solicitar um mandado de prisão.