O delegado Tiago Andrade, da Polícia Civil do Paraná (PCPR), concluiu o inquérito da morte de Ketlyn Pasztetnik, jovem de 18 anos que morreu afogada em uma piscina durante uma festa em uma chácara em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). As investigações não apontam responsáveis pela tragédia e descartaram que ela morreu durante uma brincadeira.
De acordo com o delegado, nenhuma pessoa foi responsável pelo afogamento. Além disso, confirmou que a jovem estava embriagada quando morreu afogada.
“O que buscamos nesses 30 dias foi se alguma conduta humana foi responsável por esse afogamento. O que constatamos foi que a jovem ingeriu e misturou bebidas quando estava na piscina. Analisamos imagens e concluímos que nenhuma pessoa foi responsável pela conduta que levou ao afogamento dessa jovem”, disse Andrade.
Além disso, Tiago Andrade disse que houve divergências nos depoimentos das testemunhas em relação que uma brincadeira teria provocado a morte de Ketlyn. O delegado também descartou essa possibilidade.
“Havia também a possibilidade de uma suposta brincadeira feita pelos participantes, que disputavam quem ficava por mais tempo debaixo d ‘água. Também não foi comprovado, já que os depoimentos foram contraditórios”, concluiu.
O inquérito foi encaminhado ao Ministério Público do Paraná, que vai manifestar se mantém a posição da polícia ou se vai atribuir a responsabilidade pela morte da jovem a alguém.
