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A representação protocolada na Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP) pede a abertura de um processo disciplinar contra o deputado estadual, Renato Freitas (PT) e a cassação do mandato do parlamentar. Conforme o vereador de Curitiba, Guilherme Kilter (Novo), os motivos seriam: abuso de prerrogativas parlamentares, injúria, violência contra mulher, incitação à desordem e perturbação do trabalho.

Os atos apontados no documento teriam ocorrido durante protesto em um supermercado no bairro Portão, em Curitiba, na última quarta-feira (25). Conforme a representação, o deputado teria liderado a manifestação, organizada após a morte de um jovem, por suspeita de furto no local.

O que diz a representação do vereador
Guilherme Kilter alega que Renato Freitas usou um megafone para convocar os participantes a impedirem o funcionamento dos caixas do mercado. O comportamento teria provocado transtornos tanto para consumidores quanto para trabalhadores, pois todos tiveram que aguardar o fim do protesto.

Aliás, a representação do vereador aponta ainda um suposto ato de violência contra uma consumidora. A alegação é de que o deputado Renato Freitas teria puxado a cesta de compras de uma consumidora e depois dito palavrões como: ” vai se f* “.

Segundo Kilter, as provas seriam videos que circulam na internet.

O vereador pede a cassação do mandato ou a suspensão das funções parlamentares do deputado.

“Todos os vereadores que tentaram me cassar estão hoje no ostracismo: Ou não foram eleitos ou estão com problemas na Justiça. O vereador deveria estar preocupado com a previdência dos servidores municipais que foram assaltados nesta semana”, afirmou Freitas

Nas redes sociais, o deputado publicou um vídeo de três minutos no qual ele aparece caminhando pelos corredores do mercado cercado por apoiadores e pede a compreensão dos consumidores e dos trabalhadores por estar protestando em nome do valor da vida:

“Por isso estamos travando os caixas do supermercado, Não para incomodar você, realeza! “, afirmou o deputado


A Assembleia Legislativa do Paraná informou que qualquer cidadão pode representar conforme o regimento da Casa. À partir disso a manifestação é recebida e encaminhada para a corredoria que decidirá qual encaminhamento e se vai mandar ou não para o Conselho de Ética.

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