PCC administra 40 fundos de investimentos em patrimônio, diz Receita Federal

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(foto: Receita Federal)

A Receita Federal, que integra a “Operação Carbono Oculto”, junto ao Ministério Público de São Paulo (MPSP) e outros órgãos parceiros, cumpre nesta quinta-feira (28) mandados de busca e apreensão contra cerca de 350 alvos, entre pessoas físicas e jurídicas, localizados em oito estados. O objetivo é desmantelar um esquema de fraudes e de lavagem de dinheiro no setor de combustíveis.

Segundo as investigações, esta é a maior ação contra o crime organizado no país. Vários elos da cadeia de combustíveis controlados pelo crime organizado estão sendo investigados, envolvendo a importação, produção, distribuição, comercialização e blindagem do patrimônio, via fintechs e fundos de investimentos.

Em nota do Ministério Público de São Paulo (MPSP), os agentes destacam a infiltração de integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC). Além disso, segundo a Receita Federal, a facção administra cerca de 40 fundos de investimentos em patrimônio de R$ 30 bilhões. Entre os estados em que a operação acontece estão São Paulo, Espírito Santo, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Rio de Janeiro e Santa Catarina. A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional também entrou com um pedido de bloqueio de mais de R$ 1 bilhão em bens dos envolvidos, incluindo imóveis e veículos.

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