O Tribunal de Justiça de Pernambuco concende habeas corpus para a empresária, advogada e influenciadora digital Deolane Bezerra, que recebeu o alvará de soltura e deve deixar a prisão ainda HOJE.

Também receberam o benefício outras duas presas na Operação Integration que apura lavagem de dinheiro e jogos ilegais. São elas: Maria Eduarda Quinto Filizola, mulher de Darwin Filho, do Esporte da Sorte, e Marcela Tavares Henrique da Silva Campos.

Elas foram beneficiadas pela Justiça, que levou em consideração uma norma do Supremo Tribunal Federal, que trata de habeas corpus coletivos para mulheres que têm filhos menores de DOZE anos.

Já a mãe de Deolane, vai continuar presa, segundo a Justiça.

Gisèle Pélicot, aos 72 anos, é a mulher francesa que descobriu que era sedada pelo marido. Ela era drogada para que seu esposo levasse homens até sua casa para estuprá-la, segundo a BBC.

Francesa sedada pelo marido para permitir estupros

Dominique dopava a esposa para permitir e gravar estupros por estranhos. No total, 50 homens foram indiciados.

Durante o julgamento, Gisèle Pélicot detalhou como seu marido usava sedativos para mantê-la inconsciente enquanto homens desconhecidos abusavam dela.

Dominique, casado com Gisèle há 50 anos, admitiu à polícia que sentia prazer ao observar os abusos. Os documentos judiciais mostram que ele criou um arquivo com cerca de 4.000 fotos e vídeos dos abusos.

A investigação revelou que o acusado utilizava sites de bate-papo sexual para recrutar homens, que eram instruídos a seguir regras rigorosas para não acordar Gisèle, como não usar perfume e aquecer as mãos.

Segundo as autoridades, aproximadamente 200 casos de abuso ocorreram entre 2011 e 2020, com mais da metade dos casos cometidos pelo próprio marido.

Após estupros, francesa contraiu HIV
Gisèle compartilhou a dor de descobrir que seu marido havia orquestrado os abusos durante anos. Além dos traumas emocionais, ela contraiu doenças sexualmente transmissíveis, incluindo HIV.

O caso também afetou profundamente sua família, levando ao divórcio e à necessidade de lidar com a verdade devastadora com seus filhos e netos.

Estupradores disseram pensar se tratar de ‘brincadeira’
No tribunal, Dominique e os outros réus contestam as acusações, alegando que acreditavam estar participando de uma brincadeira sexual consensual.

A vítima renunciou ao anonimato para expor os crimes, afirmou que nunca deu consentimento para os atos e que seu marido manipulou a situação para esconder os abusos.