Caso Eloah: após pedir soltura, MP solicita que a ré use tornozeleira eletrônica

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O caso Eloah gerou repercussão em todo o estado (Foto: reprodução / RICtv)

Curitiba – Após solicitar a soltura de Leandra Ferreira de Souza, que está presa acusada sequestrar Eloah Pietra, no bairro Parolin, em Curitiba, o Ministério Público do Paraná (MPPR) pediu que a ré seja monitorada por tornozeleira eletrônica nesta sexta-feira (25). As solicitações ocorreram enquanto o Caso Eloah é julgado.

O julgamento do caso começou na última quinta-feira (24). Leandra é ré pelos crimes de subtração de incapaz com a qualificadora de emboscada e falsidade ideológica. Atualmente ela está presa na Penitenciária Feminina do Paraná, em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba.

Segundo informações apuradas pelo repórter William Bittar, da RICtv, Leandra foi ouvida nesta quinta-feira (24) por videoconferência e pediu perdão aos familiares de Eloah. Além disso, a ré segue afimando que fez tudo com o consentimento da mãe da bebê. A acusada não tem antecedentes criminais.

Relembre o caso Eloah
No dia 23 de janeiro, Leandra se passou por agente de saúde e afirmou à mãe da criança que havia recebido uma denúncia contra ela. A ré alegou que precisava levar as duas para a realização de exames. Em seguida, ofereceu um líquido para a mãe beber e pediu que ambas entrassem no carro. Quando a mãe desceu para ajustar a cadeirinha, Leandra acelerou o veículo e fugiu com a bebê.

Eloah foi resgatada no dia seguinte na casa de Leandra, em Campo Largo, região metropolitana de Curitiba. A criança teve o cabelo cortado, pintado e alisado. A acusada foi presa em flagrante. O reencontro da bebê com a família ocorreu na delegacia do Grupo Tigre, em Curitiba.

Em depoimento, Leandra afirmou que queria uma criança para criar como filha e que estava em tratamento psicológico. A mulher apresentou uma carta falsa à polícia, indicando que a mãe teria entregue a bebê espontaneamente por não ter condições de criá-la. Um laudo da polícia científica do Paraná concluiu que o bilhete não foi escrito pelos pais.

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