O estudo, realizado entre janeiro e agosto deste ano, analisou 606 amostras de combustíveis em rodovias e em várias cidades do estado e revelou que 49% dos combustíveis, o que representa 294 amostras analisadas, estavam fora do padrão de qualidade. Segundo o Instituto Combustível Legal (ICL), as análises foram feitas em postos de combustíveis nas cidades de Curitiba, Colombo e Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana, em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, e em Umuarama, no Noroeste do Paraná.
Detalhes do Levantamento
A pesquisa indicou que o combustível mais adulterado no estado foi a gasolina, com 62% das amostras irregulares, o que representa 208 das 338 amostras analisadas. Em seguida, apareceu o etanol com 46%, sendo confirmados 34 casos adulterados entre as 74 amostras coletadas. Já o diesel apresentou 26% de amostras adulteradas, com 52 casos entre as 194 verificadas.
Para a coleta, a equipe do ICL se disfarçou de consumidores para abastecer os veículos com tanques secretos para análise posterior em laboratório.
O presidente do Instituto, Emerson Kapaz, falou sobre as irregularidades encontradas nas amostras analisadas.
Riscos para os motoristas
Emerson Kapaz disse que abastecer com combustível adulterado pode causar sérios danos ao veículo e, por esse motivo, é importante ter a nota fiscal.
O professor do curso de Mecatrônica Automotiva da Uninter, Flávio Rodrigues da Silva, falou dos estragos que o metanol misturado à gasolina pode causar nos veículos.Tocador de áudio
O ICL recomenda que os motoristas fiquem atentos a alguns sinais de alerta, como preços muito abaixo da média, promoções que aceitam apenas dinheiro e abastecimento em postos desconhecidos.
