O Partido dos Trabalhadores (PT) acionou a Justiça contra a cantora e influenciadora Jojo Todynho após declarações feitas durante uma entrevista ao podcast Brasil Paralelo. Na ocasião, Jojo afirmou ter recebido uma proposta de R$ 1,5 milhão para apoiar a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva à presidência. O partido nega veementemente a acusação e apresentou uma queixa-crime alegando difamação e violação de sua honra.
Na entrevista, Jojo detalhou que a proposta teria sido feita em um almoço, alegando que vários artistas receberam valores para apoiar campanhas políticas. As declarações causaram repercussão, e o PT afirmou, em documento oficial, que as alegações da influenciadora são falsas e não apresentam provas. Além disso, destacou que as falas contribuem para incitar ódio e desprezo público contra o partido.
A defesa do PT destacou a gravidade do caso, considerando o alcance das declarações feitas na internet e o impacto de falas inverídicas vindas de uma figura pública com grande influência nas redes sociais. A queixa-crime tem como base o crime de difamação, cuja pena pode ser agravada pela utilização da internet como meio de disseminação.
Em resposta, o partido negou qualquer proposta à artista e classificou as declarações como notícia falsa, ressaltando que foram divulgadas em um momento em que outras investigações relevantes contra figuras políticas estavam em andamento.
A situação segue em análise pela Justiça, enquanto a influenciadora não se manifestou publicamente sobre o processo movido contra ela.