A plataforma de streaming gratuito Runtime fechou parceria com a Record News para distribuir o sinal da emissora aos consumidores da companhia no Brasil. O objetivo do negócio, segundo o CEO da plataforma, Arman Oner, é deixar de ser um hub exclusivamente de séries e filmes para atender uma parcela dos usuários que estão interessados em notícias em tempo real.

Atualmente, a Runtime conta com aproximadamente 8 milhões de usuários no mundo, sendo que quase 40% desse público é composto por brasileiros. No país há pouco mais de 1 ano, a companhia aposta em um modelo de negócio diferente das concorrentes que estão consolidadas no mercado doméstico, como Netflix e Amazon. E não cobra pelo conteúdo.

“A nossa grande aposta neste ano é distribuir serviços de comunicação, não apenas no Brasil, mas em outros países. Ao longo do ano vamos adicionar mais marcas na plataforma da Runtime. No México, por exemplo, temos canais da TV Azteca e adicionamos conteúdos de língua espanhola em parcerias com outras companhias”, diz Armand Oner.

“Seremos agressivos na expansão de outras frentes de negócio que ainda não temos. Somos conhecidos como uma plataforma de filmes e séries de televisão, mas queremos ampliar nossas opções de canais de comunicação e estamos negociando com outras emissoras”, afirma JP Correia, executivo da Runtime.

Como a plataforma é gratuita, a monetização acontece através de anúncios inseridos ao longo da programação. Eles são programados para entrar em momentos específicos no player, totalizando 8 minutos de publicidade ao longo de 1 hora da transmissão.

A publicidade programática para TVs conectadas (CTV), como é o modelo adotado pela Runtime, é feita através de um leilão em tempo real, o chamado real time bidding. As companhias utilizam robôs para analisar dados demográficos, interesses e hábitos dos usuários para otimizar as campanhas. Dessa forma, a experiência do consumidor se torna mais exclusiva.

PUBLICIDADE

Recentemente, além dos aplicativos de celular, a Runtime também fechou contratos com a Samsung e a Roku para viabilizar a plataforma em smart TVs e ampliar o número de usuários.

SEM COMENTÁRIO

DEIXE UMA RESPOSTA