O juiz eleitoral, Fernando Augusto Fabrício de Melo, descartou apontamentos apresentados pelo Ministério Público Eleitoral do Paraná contra o prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel (PSD) e o vice, Paulo Martins (PL) . O MPE-PR tinha pedido à Justiça a cassação do mandato dos políticos.

Alé disso, o MPE-PR recomendou que Pimentel, Martins e o ex-prefeito de Curitiba, Rafael Greca (PSD) ficassem inelegíveis por 8 anos por suposto abuso de poder político e de autoridade, nas eleições municipais de 2024.
O juiz eleitoral alegou falta de elemento probatórios no caso.

Trecho do despacho do Juiz Eleitoral negando apontamentos pedidos pelo MPE-PR
O MPE-PR provocou a Justiça à partir de uma ação movida por Cristina Graeml (Podemos), que foi candidata à Prefeitura de Curitiba, nas eleições municipais de 2024. A justificativa para o procedimento foi a de uma suposta coação que mostraria- com gravações de áudio- um ex- servidor da Prefeitura de Curitiba pressionando servidores para que os funcionários comprassem convites para um jantar em apoio ao então candidato, Eduardo Pimentel. As entradas para o encontro em um tradicional restaurante da cidade eram vendidas por até R$ 3 mil.
Para a Justiça, o MPE não demonstrou quais lançamentos seriam resultado da coação apontada no pedido.

ustiça Eleitoral afirma que alegações seriam “meras conjecturas, desprovidas de substrato probatório”
Por meio de nota o prefeito Eduardo Pimentel,afirmou:
“Disputei e venci os dois turnos da eleição para prefeito. Fiz uma campanha limpa e debatendo a cidade de Curitiba. A decisão da justiça atesta a lisura do processo eleitoral e garante que a vontade do eleitor seja respeitada. O período eleitoral acabou em outubro do ano passado. Eu desci do palanque faz tempo e meu foco agora é trabalhar pela cidade como venho fazendo desde o primeiro dia de gestão.”
A assessoria do ex-prefeito Rafael Greca informou que não vai se manifestar sobre o caso.
A coluna tenta contato com Paulo Martins e Cristina Graeml .
Em atualização