O pedagogo acusado de assédio em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), afirmou que é vítima de uma armação. Segundo ele, as alunas realizaram um complô.
Em entrevista a reportagem da Rede Massa, o pedagogo de 56 anos relatou que, desde as denúncias das alunas, se sente agredido: “Estou sofrendo linchamento verbal, moral e profissional”.
Conforme o acusado, o motivo do complô entre as estudantes seria as cobranças de frequências nas aulas e um boletim de ocorrência contra outra pedagoga.
“Eu passei a denunciar as irregularidades de uma pedagoga que é responsável por essa aluna. Aí teve uma reunião na sala da diretora e ela me agrediu verbalmente, aos berros, e me chamou de ‘Preto ridículo’”,
conta o pedagogo.
Na sequência, o homem registrou boletim de ocorrência contra a pedagoga e mostrou para a direção do colégio. Depois, de acordo com o acusado, a pedagoga chamou a aluna para “montar toda essa questão de assédio” por raiva dele.
“Nunca houve assédio sexual. Trabalho há 18 anos na Secretaria de Educação e nós temos a orientação de não tocar em aluno”,
diz o pedagogo.
Após as denúncias, o acusado foi afastado da escola e segue trabalhando internamente no setor administrativo da instituição. Ao ser questionado sobre curtidas e mensagens, o pedagogo afirmou que fez “sem maldade nenhuma”:
“Com relação as curtidas e o que eu escrevi: o primeiro foi um parabéns pelo aniversário e o outro foi aleatório, como faço para todas as pessoas. Você vê os stories e vai no coraçãozinho e aperta”,
explica.
Durante o relato, o pedagogo disse que as denúncias “causaram estranheza”: “Se ocorreu no período da pandemia, porque só agora ela veio dizer que está sofrendo assédio?”.
Gislaine dos Anjos, advogada do acusado, relatou que ele é inocente e que vai provar que o pedagogo não tem relação com os fatos. O profissional afirmou que quer resolver o caso:
“Quero que tudo isso fique esclarecido o mais breve possível. Tenho documentos, tenho provas […] vai ser comprovado que nada disso ocorreu”,
finaliza.
Pedagogo é denunciado por assédio em São José dos Pinhais
O pedagogo foi denunciado por um grupo de alunas por assédio em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC).
Uma das estudantes disse que sofre o assédio desde que completou 15 anos de idade. O pedagogo, segundo a aluna, a perseguia dentro do colégio, mandava mensagens nas redes sociais e comentava nas fotos dela.
A estudante afirmou que percebeu que a ação foi longe demais quando houve contato físico: “Foi um sentimento de medo, porque eu não sabia até qual ponto ele ia chegar. Quando ele pegou na minha perna, eu falei ‘chega’”.
Laura prestou boletim de ocorrência e publicou um vídeo denunciando o caso nas redes sociais. Com a grande repercussão na web, a publicação fez cinco estudantes de outro colégio se manifestarem — o pedagogo havia as assediado também.