Moradores ouvem tiros e encontram homem executado na rua

Um homem de 42 anos foi executado no bairro Uberaba, em Curitiba, na noite deste sábado (20). Os autores do crime não foram encontrados.

Segundo o tenente Milek da Polícia Militar (PM), em entrevista ao Plantão Policial Uberaba, moradores da região ouviram disparos de arma de fogo. Eles encontraram a vítima caída na rua e acionaram a polícia.

O homem foi atingido por cerca de quatro tiros na região da cabeça. O Corpo de Bombeiros foi acionado para o socorro, mas a vítima já estava em óbito.

Testemunhas afirmaram que viram dois homens que seriam os possíveis autores fugindo em uma moto. Eles não foram encontrados.

A vítima tinha passagens na polícia por dirigir embriagado e vias de fato.

O caso será investigado. Quem tiver informações sobre o caso do homem executado no Uberaba pode acionar a Polícia Civil e fazer a denúncia de forma anônima.

PINHAIS – Professor de história é alvo de investigação após posts de cunho nazista e racista

Um professor de história que dá aula em Pinhais, na Grande Curitiba, foi alvo de uma operação policial nesta quinta-feira (18) por suspeita de apologia ao nazismo. O docente também é investigado por compartilhar conteúdo de cunho racista e xenofóbico nas redes sociais.

Foto: Reprodução/Redes sociais

As investigações começaram há dois meses, após denúncia da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) que encaminhou o caso à Polícia Civil. De acordo com o delegado Vyctor Grotti, o professor fazia várias publicações veiculando símbolos e emblemas que utilizam a cruz suástica, além dos conteúdos racistas e xenofóbicos, especialmente contra nordestinos.

“Em um período de um mês e meio, ele fez diversas publicações com esse tipo de conteúdo, inclusive tinha um engajamento bastante alto”.

Nesta quinta (18), foram três mandados de busca e apreensão no colégio estadual onde o professor trabalha e em dois endereços residenciais. Os policiais civis apreenderam um celular e pendrives que auxiliarão no andamento das investigações.

A Polícia Civil também determinou o afastamento temporário do professor.

“Tendo em vista que ele compartilha esse conteúdo pelas redes sociais e também poderia compartilhar na sala de aula, foi representado pelo afastamento das funções públicas dele e proibição das redes sociais para compartilhamento desse tipo de conteúdo, o que foi deferido pelo Poder Judiciário”.

Professor investigado por apologia ao nazismo foi afastado de colégio
Procurada pelo Massa News, a Secretaria de Educação do Paraná (Seed) conformou que o professor dá aula nas escolas estaduais Walde Rosi Galvão e Humberto Castelo Branco.

De acordo com a pasta, assim que a notificação oficial do afastamento do professor seja encaminhada, “a decisão será imediatamente acatada”.

Preso no motel: rapaz é flagrado com carro cheio de maconha e armas

Um rapaz de 23 anos foi preso em um motel no bairro Abranches, em Curitiba, em uma ação da Polícia Civil. Com ele foi apreendida meia tonelada de maconha e várias armas de fogo.

De acordo com o delegado Victor Loureiro, da Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc) da Região Metropolitana de Curitiba (RMC), o suspeito tentou fugir quando percebeu a chegada da polícia no motel, mas acabou preso em flagrante.

“Nós já vínhamos monitorando esse suspeito e o veículo que estaria transportando grandes quantidades de drogas para a RMC e o indivíduo foi preso no motel de Curitiba”, explica o delegado.

A estimativa das autoridades é que a quantidade de droga apreendida renderia pelo menos R$ 1 milhão aos traficantes depois de ser distribuída nas ruas. Além da maconha, também foram encontradas várias armas de fogo entre revólveres, pistolas e uma submetralhadora artesanal com alto poder de fogo.

“A suspeita é que a droga vinha do Oeste do estado e a investigação agora segue para identificar o destinatário desse produto, quem era o fornecedor dessa droga e de qual cidade esse homem saiu”, explica Loureiro.

O delegado reforça que “temos a certeza de que essa droga era pertencente a uma organização criminosa que também comprou bastantes armas, o que é muito comum no mundo do crime”.

Mulher leva tio morto para sacar empréstimo de R$ 17 mil

Uma mulher foi presa em flagrante após levar o tio morto para sacar um empréstimo de R$ 17 mil. A polícia realizou a captura nesta terça-feira (16) em uma agência bancária no Rio de Janeiro (RJ).

Érika de Souza Vieira Nunes foi até o banco com o tio morto em uma cadeira de rodas para tentar sacar um empréstimo de R$ 17 mil. A agência bancária fica em Bangu, na Zona Oeste do Rio.

Os funcionários do local suspeitaram da atitude da sobrinha da vítima e chamaram a polícia. No local, as equipes do constataram que o idoso, identificado como Paulo Roberto Braga, de 68 anos, estava morto.

Segundo Érika, ela cuidava do tio diariamente. Funcionários do banco registraram toda a ação da mulher. No vídeo, é possível ver ela tentando manter a cabeça dele reta e, ainda, conversando com o homem.

“Tio, tá ouvindo? O senhor precisa assinar. Se o senhor não assinar, não tem como. Eu não posso assinar pelo senhor, o que eu posso fazer eu faço”,

diz a mulher.
Sobrinha leva tio morto para sacar empréstimo

De acordo com o Samu, o idoso já estava morto há algumas horas. Durante a tentativa de sacar o empréstimo do tio morto, Érika diz: “O senhor segura a cadeira forte para caramba aí. Ele não segurou a porta ali agora? […] Assina para não me dar mais dor de cabeça, eu não aguento mais”.

No vídeo, é possível ver que as funcionárias tentam intervir na situação. “Ele não está bem, não. A corzinha não tá ficando”. Porém, em seguida, Érika relatou: “Ele não diz nada, ele é assim mesmo. Tio, você quer ir para o UPA de novo?”.

A prisão em flagrante ocorreu após a chegada da polícia. Ela vai responder por furto mediante fraude e vilipêndio de cadáver. O corpo do idoso foi ao Instituto Médico Legal (IML).

Justiça manda Sanepar depositar em juízo R$ 800 milhões devidos à Prefeitura de Piraquara por restrições ambientais

Por ordem judicial, a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) deverá depositar em Juízo a diferença entre os valores atualmente pagos ao Município de Piraquara e aqueles efetivamente devidos, sem prejuízo da manutenção do pagamento mensal que já vinha sendo feito. A determinação atende requerimento formulado pelo Ministério Público do Paraná em ação civil pública da 3ª Promotoria de Justiça de Piraquara.

Os pagamentos correspondem à compensação financeira pelas restrições ambientais e urbanísticas em áreas de interesse de mananciais que beneficiam o serviço de distribuição de água prestado pela Sanepar – o MPPR sustenta que, há anos, a Sanepar vem pagando valores absurdamente inferiores aos devidos, em prejuízo às políticas públicas municipais de proteção ao meio ambiente, de urbanização e de assistência social.

Indenização – O Ministério Público do Paraná, por meio da 3ª Promotoria de Justiça de Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, promoveu ação civil pública contra a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) e o Município de Piraquara, na qual questiona os valores dos repasses que têm sido feitos pela empresa ao Município como compensação financeira pelas restrições ambientais e urbanísticas que beneficiam sua atividade de distribuição de água. O MPPR sustenta que a Sanepar estaria pagando valores absurdamente inferiores àqueles previstos em lei – o prejuízo estimado ao erário municipal é de R$ 800 milhões.

Valor arbitrário – Na ação, o MPPR afirma que, em 2010, foi promulgada a Emenda Constitucional nº 28, que incluiu os §§ 1º e 2º no artigo 26 da Constituição Estadual, e definiu em 10% do valor do metro cúbico de água extraída dos mananciais a compensação financeira devida aos municípios com restrições legais de uso superiores a 75% (setenta e cinco por cento) em seus territórios […] em virtude de possuírem mananciais de água potável que abastecem outros municípios […]”.

A cidade de Piraquara tem 93% do território municipal comprometido pela captação de água para abastecimento da Região Metropolitana de Curitiba – cerca de 70% da água consumida na RMC vem de mananciais do município.

No entanto, em maio de 2012, o Município de Piraquara e a Sanepar firmaram um acordo extrajudicial, estabelecendo – no entendimento do MPPR, de forma arbitrária – que 10% do valor do metro cúbico de água correspondia a um centavo de real e excluindo da base de cálculo da compensação o volume de água consumido em Piraquara por metro cúbico. O acordo foi homologado em reunião extraordinária do Conselho de Administração da Sanepar.

Diante da falta de transparência destes termos, o MPPR oficiou a Prefeitura de Piraquara, a Agência Reguladora do Paraná (Agepar) e a Sanepar questionando os critérios para a definição do valor do metro cúbico de água e os valores pagos. A partir das respostas, concluiu-se que os valores pagos desde a promulgação da emenda constitucional estão em desacordo com o §1º do artigo 26 da Constituição do Estado do Paraná. Segundo apurado pelo MPPR, o valor do metro cúbico de água definido em 2012 pelo Município de Piraquara e a Sanepar no acordo extrajudicial já era mais do que 16 vezes inferior ao valor de 2010.

Tomando como base os valores pagos pela Sanepar ao Município de Piraquara entre junho/2012 e dezembro/2022 e aqueles efetivamente devidos, o MPPR concluiu que a diferença somente nesse período é de R$ 638.012.826,96. E que somados aos períodos de agosto/2010 a maio/2012 e de janeiro/2023 a março/2024, o valor total da dívida aproxima-se de R$ 800 milhões.

Sanepar – Após verificar as irregularidades, a 3ª Promotoria de Justiça de Piraquara procurou a Sanepar, que propôs a criação de uma comissão interna para elaborar um Termo de Referência para a contratação de um estudo sobre o valor justo para a compensação financeira ao Município.

O MPPR requer, liminarmente, que a Sanepar mantenha o pagamento mensal, dos valores incontroversos e a juntada de memória de cálculo e o imediato depósito judicial dos valores controversos, isto é, a diferença entre os valores pagos e aqueles efetivamente devidos (utilizando-se como fatores da base de cálculo o valor médio da tarifa praticada pela Sanepar e o volume de água extraído dos mananciais). O MPPR ainda requer que ao final do processo a Sanepar seja condenada a pagar indenização pelos danos morais coletivos à população do Município de Piraquara.

2,4 Mil garrafas de cervejas falsificada foram apreendida pela PM, no Paraná.

Mais de 2,4 mil garrafas de cerveja falsificadas foram apreendidas pela Polícia Militar nesta segunda-feira (15), em um barracão clandestino no bairro Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. Quatro homens, de 21, 24, 29 e 70 anos, foram presos na ação. Outros dois suspeitos conseguiram fugir pelos fundos do barracão, através de um buraco na parede.

De acordo com a Polícia Militar, os suspeitos compravam garrafas de cervejas mais baratas direto de fábrica, por cerca de R$ 1,35, e fazia a adulteração dos rótulos para embalagens de marcas mais caras. A PM chegou até o barracão após denúncias anônimas.

Conforme os policiais, ao chegarem, eles encontraram o portão de acesso aberto, e surpreenderam os suspeitos com a linha de produção em funcionamento. Foram presos os responsáveis pela carga e descarga das bebidas, além do motorista de um caminhão, que estava carregando o veículo. Um dos homens tinha mandado de prisão em aberto por associação criminosa.

No barracão em que a fábrica clandestina funcionava os homens abriam as cervejas, mudavam as tampas e trocavam os rótulos. No andar de cima do imóvel, havia um banheiro e um colchão, onde os suspeitos dormiam. O local não estava em boas condições de higiene e limpeza.

“O motorista do caminhão utilizado no transporte da carga informou que esta vinha da cidade de Londrina e seria submetida à alteração dos rótulos em São José dos Pinhais, antes de seguir para seu destino final. O contratante ainda não foi identificado. Dentro da cabine do caminhão foi localizada uma arma de fogo, uma pistola calibre 22 sem registro com nove munições intactas”, informou a PM em nota.

Apreensão de garrafas de cerveja falsificadas

Ao todo, foram apreendidas 2,4 mil garrafas de cervejas cheias no local, além de várias caixas e garrafas vazias. Ainda, foram localizados R$ 3.500 em dinheiro, sete aparelhos celulares, uma arma de fogo e um caminhão Mercedes-Benz Atego 2430.

Denúncias

A Polícia Militar reforça os principais canais de denúncias que podem ser utilizados pela população, como o telefone 190, o aplicativo 190PR e o disque denúncia 181, que possibilita o registro da ocorrência de forma anônima.

Homem entra em surto em motel, e morre no local.

Uma morte em motel foi registrada na manhã desta sexta-feira (12) no bairro Boqueirão, em Curitiba.

O motel fica na Rua Maestro Carlos Frank e, de acordo com a Polícia Militar, um homem de 43 anos chegou a pé ao estabelecimento e pediu um quarto. No entanto, minutos depois, ele começou a quebrar os objetos de dentro da suíte.

Logo em seguida, o rapaz tentou invadir a recepção, mas os funcionários conseguiram trancar a porta e acionaram o segurança. Os vigilantes acalmaram o homem, porém, ele voltou a atacar o imóvel e começou a bater a cabeça na parede e no portão da garagem do motel.

O rapaz, identificado como Cláudio, teve uma parada cardiorrespiratória. O Siate foi acionado, iniciou as manobras de ressuscitação, mas o homem não resistiu aos ferimentos e morreu no local. A polícia encontrou pinos de drogas no quarto em que o rapaz estava.

A causa da morte no motel ainda não foi descoberta e a polícia investiga o caso. A principal suspeita é o homem tenha ido ao local para usar drogas e entrou em surto.

A Polícia Militar, Siate, Divisão de Homicídios e Proteção a Pessoa e o Instituto Médico Legal (IML) estiveram no local da morte em motel.

Elon Musk sobe o tom e chama Moraes de ‘ditador do Brasil’

O empresário Elon Musk, dono da rede social X, voltou a criticar o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes em postagens nesta segunda-feira (8) e o chamou de ditador.

Musk tem reclamado das decisões do Supremo que tiraram do ar perfis na rede social X (antigo Twitter) e chegou a afirmar que vai derrubar as restrições impostas pelo Judiciário do país.
“Como @alexandre se tornou o ditador do Brasil? Ele tem Lula em uma coleira”, escreveu o empresário, na rede social, junto com um emoji de risada.

Mais cedo, ele também tinha republicado declaração crítica a Moraes do deputado federal Marcel Van Hattem (Novo-RS). “A lei vale para todos, inclusive @alexandre. Ele deveria ser julgado por seus crimes”, acrescentou Musk, comentando a fala do parlamentar.

Também disse que Moraes tirou “Lula da prisão” e influenciou na eleição, ecoando discurso de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e que por isso o atual mandatário não se opõe ao magistrado.

Ainda em seu perfil na rede social, Musk disse que, se o governo brasileiro romper contrato com a sua empresa, a Starlink, vai providenciar “internet gratuita para escolas” no país.

Em outra publicação, o empresário também ironizou o ministro: “[Cena: @Alexandre e @ElonMusk em psicanálise] Eu digo: ‘Diga, Alexandre, a desinformação está na sala conosco agora?”

No domingo (7), Moraes determinou a inclusão de Musk como investigado no inquérito que apura a existência de milícias digitais antidemocráticas e seu financiamento.

Naquele dia, o empresário havia dito que o magistrado deveria renunciar ou sofrer impeachment. Um dia antes, um perfil oficial da plataforma havia declarado que bloqueou “determinadas contas populares no Brasil”, e Musk retuitou mensagem em que disse que “estamos levantando todas as restrições” e que “princípios importam mais que o lucro”.

Na decisão de domingo, Moraes escreveu em letras maiúsculas: “As redes sociais não são terra sem lei! As redes sociais não são terra de ninguém!”

A ofensiva do dono da rede social levou integrantes do governo Lula e magistrados a virem a público criticar a atuação das plataformas. O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, disse que “decisões judiciais podem ser objetos de recursos, mas jamais de descumprimento deliberado”.

Justiça determina prisão de homem acusado de maus-tratos a animais em Quatro Barras

Foto: PCPR
Foto: PCPR

O Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) determinou a prisão preventiva de um homem de 38 anos suspeito de manter animais em situação de maus-tratos em uma chácara na cidade de Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba. Ele também era funcionário de um petshop na capital.

A prisão aconteceu após um pedido do Ministério Público do Paraná (MPPR). O homem havia sido identificado e detido na última quinta-feira (4). A Polícia Civil havia recebido denúncias de que diversos animais estariam em situação crítica no imóvel. No local, foram encontrados ao menos cinco cães em estado grave de subnutrição.

Os animais não recebiam água ou comida, estavam doentes e foram localizados extremamente magros, segundo a Polícia Civil. Os policiais identificaram, ainda, que os cães estavam se alimentando de restos de pelo menos um animal que morreu no local. O promotor André Luiz de Araújo comentou sobre o caso.

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O dono da chácara poderá responder por maus-tratos a animais, com uma pena que varia de dois a cinco anos de reclusão. Para os policiais, o homem alegou não ter condições de ir com frequência até a fazenda por falta de transporte e por não ter saúde. O delegado Guilherme Dias falou sobre a ocorrência.

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Ao contrário do informado pela Polícia Civil, o homem preso não era proprietário de um petshop, mas sim, funcionário responsável. O pedido de manutenção da prisão foi acatado pela Promotoria de Justiça de Quatro Barras. O processo de investigação sobre o caso seguirá para a instauração de uma possível denúncia formal do Ministério Público contra o homem.