Cristina estuda cobrar de prefeituras da Região Metropolitana por consultas em Curitiba.

A candidata à Prefeitura de Curitiba, Cristina Graeml (PMB), foi entrevistada pela Rádio CBN na manhã desta segunda-feira (21). Ela falou sobre os problemas e propostas para a cidade, caso seja eleita no dia 27 de outubro. Entre os principais assuntos, Cristina falou sobre a questão dos moradores da Região Metropolitana de Curitiba (RMC) que usam o sistema de saúde em Curitiba.

“Eu nunca disse que o SUS vai ser privatizado. O que eu falei é que eu vou buscar conversar com os prefeitos eleitos da região metropolitana para a gente ver uma compensação

afirmou a candidata.

Segundo Cristina, há muitas pessoas da região metropolitana que se deslocam para Curitiba pra usar os serviços públicos municipais daqui, porque nas suas cidades o atendimento é ruim.

“Ninguém vai negar atendimento, mas a conta tem que ir pro município aonde aquela pessoa vive e onde ela paga os impostos dela, porque é lá que entra o dinheiro pra saúde e ela tá usando a saúde pública daqui. Isso não é justo com o pagador de impostos curitibano”ressaltou Cristina.

Tarifa de ônibus

A candidata reafirmou que nunca propôs o aumento da tarifa de ônibus, mas admitiu que no seu plano de governo há um estudo sobre a cobrança da passagem por quilômetro rodado. E que busca soluções para reduzir a tarifa.

“Nós vamos estudar, entre outros assuntos, eventualmente cobrar por quilômetro rodado para reduzir a passagem de ônibus desses abusivos seis reais que o Curitibano paga hoje.”

finalizou a candidata do PMB.

Coordenador político de Cristina Graeml foi processado por enriquecimento ilícito

Bem Paraná

Eduardo Pedrozo, que atua como um dos coordenadores políticos de Cristina Graeml, e aparece em fotos com a candidata, é mais um membro da cúpula da campanha dela envolvido em pendências com a Justiça.

Eduardo Pedrozo com Cristina Graeml (Divulgação)

Ele foi processado por enriquecimento ilícito por não ter pago um prestador de serviços contratado por ele, deixando uma dívida de mais de R$ 34 mil, em um processo que acabou gerando uma condenação por serviços não prestados.

Pedrozo foi processado no Juizado Especial Cível (JEC) de Curitiba por ter contratado um prestador de serviços responsável pela criação de projeto e layout para decoração de Natal em um shopping da Capital em 2015. O serviço que foi executado envolvia criação de roteiro de show, musical, roteiros para comercial de televisão, produção de imagens e peças publicitárias do shopping.

Em outubro de 2017, a justiça determinou o pagamento de R$ 12.588,00 pelos prejuízos causados por Pedrozo ao reclamante. “Assim, diante da falha na prestação de serviços, aplico ao caso em tela o mencionado dispositivo contratual e a multa nele prevista, uma vez caracterizada a infração contratual consubstanciada nos defeitos da decoração (parte da execução do contrato que incumbia ao reclamante), e por isto defiro a parte autora a indenização por danos materiais no importe de R$ 12.588,00”, afirmou a juíza do processo. Depois disso a decisão foi homologada pelo 2º Juizado Especial Cível de Curitiba.

Eduardo Pedrozo chegou a recorrer da decisão com embargos declaratórios, mas a Justiça manteve a decisão original e a obrigação de pagamento.

As partes acordaram, então, que o pagamento seria em quatro parcelas no valor de R$ 500,00 e mais 14 parcelas no valor de R$ 1.000,00, com juros e correção. Apesar de ter se comprometido a pagar o autor do processo, ele nunca efetuou todas as transferências, o que ensejou até mesmo buscas de bens passíveis de penhora em registros de imóveis.

O advogado do autor tentou restituir o dinheiro devido pelo coordenador político de Cristina sem que ele fizesse qualquer tentativa de regularizar a situação, mesmo tendo trabalhado durante este período como chefe de gabinete de um vereador na Câmara Municipal de Curitiba, com salário acima de R$ 14 mil mensais. O processo segue sem solução.

Contas reprovadas após campanha frustrada a deputado estadual
Outro problema de Eduardo Pedrozo ocorreu após a sua campanha frustrada a deputado estadual pelo Paraná em 2022, quando obteve apenas 1.479 votos. Em acórdão expedido em outubro de 2023, o relator, desembargador Fernando Wolff Bodziak, do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), emitiu parecer técnico pela reprovação das contas por diversos motivos.

Entre os problemas apresentados na prestação de contas do coordenador de Cristina estavam atrasos na entrega dos relatórios financeiros da campanha, divergências entre receitas e gastos, utilização irregular de recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), ausência de comprovantes de recolhimento ao Tesouro Nacional e despesas realizadas antes da abertura de conta bancária, além de outros apontamentos.

“O candidato obteve 1.479 votos válidos e para realizar sua campanha contratou despesas no total de R$ 105.702,27, conforme informações lançadas no sistema SPCE. Todavia, a arrecadação totalizou R$ 50.060,00”, diz um trecho do relatório em que o desembargador expõe parte das inconsistências da prestação de contas de Pedrozo.

O relatório é concluído com a desaprovação das contas. “Em vista da gravidade das irregularidades e seu elevado percentual, as contas devem ser desaprovadas, nos termos do art. 74, III da Resolução TSE nº 23.607/2019”.

Após a análise do relatório, os outros cinco desembargadores responsáveis pelo julgamento seguiram o voto do relator e decidiram por unanimidade pela desaprovação das contas de Eduardo Pedrozo.

Pesquisa IRG RIC mostra Eduardo Pimentel à frente, com 49% das intenções de voto

Uma pesquisa do instituto IRG para a RIC TV, divulgada esta manhã de sábado (19), mostra o candidato do PSD à prefeitura de Curitiba, eduardo Pimentel, nove pontos à frente de sua adversária, Cristina Graeml, do PMB. Eduardo Pimentel tem 49% das intenções de voto na pesquisa IRG RIC, contra 40% de Cristina Graeml. A pesquisa tem margem de erro de 3,27 pontos percentuais para mais ou para menos.

Segundo a pesquisa, com a margem de erro, Eduardo Pimentel pode ter entre 52,27% e 45,73% e Cristina Graeml, entre 43,27% e 36,73%. Ou seja, não há empate técnico. Nos votos válidos, Pimentel tem 55,05% e Cristina tem 44,95%. A pesquisa IRG RIC também perguntou em quem o eleitor votaria, sem apresentar os nomes. Nesta pesquisa espontânea, Eduardo Pimentel segue liderando, com 45%, contra 37% de Cristina Graeml.

A pesquisa foi registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número PR-007252/2024. Foram ouvidas por meio de questionários por telefone 900 eleitores entre os dias 16 e 18 de outubro.

Cristina falta à sabatina da Rádio T e apresentador entrevista cadeira.

BANDA B

A candidata a prefeita de Curitiba Cristina Graeml (PMB) não compareceu a uma entrevista marcada nesta sexta-feira (18) na Rádio T. Segundo a emissora, a candidata desmarcou ontem, quinta-feira (17), às 21h18, a sabatina que seria realizada hoje, às 8h.

O apresentador João Barbiero, então, teve que improvisar. O profissional, que tinha vindo de Ponta Grossa para realizar a sabatina, acabou fazendo as perguntas para uma cadeira onde Cristina deveria ter sentado.

A emissora informou que a entrevista estava agendada desde a semana passada e teria 30 minutos. A assessoria da candidata justificou a falta dela pela preocupação com a saúde vocal de Cristina e agenda sobrecarregada.

Ausência também na Banda B
A candidata Cristina Graeml também cancelou a entrevista marcada para a próxima segunda-feira (21) que faria na Rádio e Portal Banda B. A alegação da assessoria foi a que a candidata só daria entrevista para “grandes grupos empresariais”. Essa foi a segunda vez que a candidata cancelou entrevista na Rádio e Portal Banda B, que tem aberto mesmo espaço para os candidatos.

Cristina Graeml entra com ação para impedir divulgação da pesquisa Quaest

Blog Politicamente,

A campanha da candidata Cristina Graeml (PMB) entrou nesta quinta-feira (17), pouco depois de 15h, com uma ação para impedir a divulgação da pesquisa Quaest, contratada pela RPC, prevista para ser publicada no próximo sábado (19). O Blog Politicamente teve acesso ao pedido — que foi endereçado ao juízo da 177º Zona Eleitoral de Curitiba que deve se manifestar nas próximas horas. Os entrevistadores estão nas ruas de Curitiba desde quarta-feira (16) e a coleta de opinião dos eleitores vai até esta sexta-feira (18).

Na ação, a advogada Tainara Prado Laber sustenta que o instituto de pesquisa “deixou de observar a obrigação de indicar com clareza a fonte pública dos dados utilizados no plano amostral” se limitando a informar: “Fonte dos dados: TSE-Tribunal Superior Eleitoral – julho/2024; IBGE – Censo 2022; IBGE – PNADc 2023; IBGE – PNADc trimestral 2-2024”. Desta forma, a campanha da candidata do PMB pontua que a pesquisa da Quaest não atende aos requisitos da legislação eleitoral, razão pela qual requer “o indeferimento de seu registro e a suspensão de sua divulgação”.

A advogada de Cristina Graeml ainda pede que, caso a ação seja julgada procedente, seja aplicada multa no valor de R$ 200 mil em caso de desobediência.

No sábado estão previstas ainda a divulgação de outras duas pesquisas com o cenário da corrida eleitoral pela prefeitura de Curitiba — dos institutos Radar e IRG.

Para ler a matéria completa acesse o  Blog Politicamente, 

Suspeito de assalto é reconhecido por frentista, apanha e acaba preso; veja vídeo

Um homem, suspeito de roubar uma loja de conveniência em um posto de combustíveis, em Curitiba, se deu mal após tentar um novo crime no local. Apenas 22 dias após levar o dinheiro do caixa, o indivíduo, de 47 anos, retornou ao comércio nesta semana, porém, desta vez foi reconhecido por funcionários, impedido de sair do local e preso.

Assim como na primeira visita ao posto, o indivíduo foi direto ao caixa e mostrou uma arma. Entretanto, desta vez, os funcionários perceberam que o armamento era de brinquedo e um frentista foi para cima do suspeito.

Logo outro funcionário e um cliente que estava tomando café perceberam a ação do criminoso e ajudaram o frentista a conter o suspeito. “Tinha um cliente tomando café, o frentista também reconheceu que era o mesmo assaltante. Logo eu saí da sala com o tumulto, nisso, o cliente também já tinha ajudado a render o suspeito”, comentou uma funcionária do posto que não será identificada.

profissional também relatou que a prisão do suspeito traz um alívio para os funcionários. “O pessoal já estava trabalhando ansioso, preocupado. É um alívio para nós”, completou.

Veja o vídeo da ação no posto de combustíveis. No primeiro assalto, o homem estava com uma camisa preta. Já na tentativa de assalto desta semana, o suspeito usava uma blusa cinza:

Câmeras de segurança flagraram ‘visitas’ de suspeito (Vídeo: Câmera de Segurança)
‘Experiente’ em postos de combustíveis
Após ser rendido na loja de conveniência, o suspeito foi encaminhado a delegacia por uma equipe da Guarda Municipal. O suspeito já contava com passagens, inclusive algumas por ações cometidas em postos de combustíveis. Há seis anos, em uma das tentativas de crime, o indivíduo foi baleado na perna.

Caixa de posto de combustível despedida por justa causa terá de devolver valores desviados da empresa

A 10ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-RS) manteve a despedida por justa causa de uma empregada que era caixa em um posto de combustíveis. A trabalhadora foi dispensada por conceder descontos indevidos a clientes, utilizando login e senha de uma colega para realizar operações não autorizadas pela empresa.

A Turma considerou que havia provas suficientes para justificar a decisão do empregador, negando, assim, os pedidos de reversão da justa causa e de indenização por danos morais. Também manteve a decisão de primeiro grau que obriga a trabalhadora a reembolsar a empresa dos valores desviados.

Trabalhadora

A trabalhadora alegou que não havia sido informada do motivo exato da dispensa, apenas que teria aplicado descontos acima dos permitidos. Afirmou que era impossível realizar tais operações sem a autorização de um gerente, uma vez que o sistema bloqueava descontos superiores a 10%.

Além disso, sustentou que as operações indevidas poderiam ter sido realizadas remotamente por colegas da sede da empresa, em outro município, que tinham acesso ao sistema. Segundo a empregada, essas operações foram feitas sem seu conhecimento e, portanto, a justa causa era injustificada.

Empresa

Por outro lado, a empresa argumentou que os descontos irregulares foram concedidos durante o expediente da trabalhadora, utilizando login e senha de uma colega. A empresa negou a possibilidade de acesso remoto ao sistema, destacando que apenas os caixas e gerentes autorizados tinham acesso às operações financeiras.

O posto de combustível também ressaltou que os descontos concedidos extrapolavam as diretrizes da empresa, o que justificaria a despedida por justa causa. Refere que os valores desviados giram em torno de R$ 230 mil. Pede a condenação da trabalhadora ao pagamento dos valores que teriam sido desviados.

Sentença

Na primeira instância, o juiz Vinícius de Paula Loblein, da Vara do Trabalho de Carazinho, julgou improcedente o pedido de reversão da justa causa, considerando que as provas, inclusive técnicas, demonstraram que as operações irregulares ocorreram durante o turno da trabalhadora e por meio de login e senha de uma colega. O magistrado também indeferiu o pedido de indenização por danos morais, alegando que a rescisão do contrato de trabalho foi legítima e que não havia evidências de ofensa à dignidade da empregada. E determinou que a trabalhadora reembolse a empresa dos valores desviados. Atendeu, no entanto, os pedidos de pagamento de intervalos intrajornada e entre jornadas, além de diferenças de férias, 13º e FGTS.

Acórdão

Ao julgar o recurso da trabalhadora, a 10ª Turma do TRT-RS reafirmou a decisão de manter a justa causa. O relator do caso, desembargador Carlos Alberto May, destacou que a dispensa por justa causa é uma medida extrema e, para ser aplicada, é necessário que haja “prova cabal e robusta da falta grave alegada”, o que, segundo ele, foi demonstrado no processo.

A Turma concluiu que não havia possibilidade de acesso remoto, como alegado pela trabalhadora, e que os descontos foram concedidos em seu nome, durante o período de sua jornada de trabalho.

Além disso, a Turma negou o pedido de indenização por danos morais, sustentando que não houve comprovação de que a trabalhadora tenha sido exposta a situação vexatória ou que tenha ocorrido violação aos seus direitos fundamentais.

O recurso da empresa contestando o pagamento de intervalos intrajornada e entre jornadas e diferenças de férias, 13º e FGTS foi rejeitado.

Também participaram do julgamento os desembargadores Maria da Graça Ribeiro Centeno e Luis Carlos Pinto Gastal.

Cabe recurso ao Tribunal Superior do Trabalho.

Fim do corpo da notícia.
Fonte: Texto Eduardo Matos (Secom/TRT4) / Foto Depositphotos

Policia Civil prende homem por roubo em Piraquara

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu um homem, de 31 anos, pelo crime de roubo. A captura aconteceu nesta terça-feira (15) em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba.

Conforme apurado, os policiais civis receberam a informação acerca da possível localização do indivíduo, que tinha um mandado de prisão expedido em seu nome.

“Com a informação em mãos, os policiais se deslocaram em diligência e lograram êxito em dar cumprimento à ordem judicial”, afirma a delegada da PCPR Juliana Cordeiro.

Após os procedimentos de polícia judiciária, o homem foi encaminhado ao sistema penitenciário.

DENÚNCIAS – A Polícia Civil solicita a colaboração da população nas investigações de crimes contra o patrimônio. Denúncias podem ser feitas de forma anônima pelos telefones 197 da PCPR, 181 do Disque-Denúncia ou diretamente à equipe de investigação.

Se o crime estiver acontecendo neste momento, a Polícia Militar deve ser acionada pelo telefone 190.

Horário de verão está descartado em 2024, decide governo

O governo federal decidiu não adotar o horário de verão em 2024. A decisão foi comunicada nesta quarta (16) pelo ministro Alexandre Silveira.

Retorno do horário de verão é adiado pelo governo

Após uma análise detalhada dos impactos econômicos e energéticos, o governo concluiu que os benefícios da mudança de horário não justificam a sua implementação.

A principal justificativa para a não adoção do horário de verão neste ano está relacionada à crise hídrica que afeta o país.

Apesar de o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) ter recomendado a volta do horário de verão para reduzir a demanda por energia, o governo optou por manter o horário convencional.

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Segundo o governo, a situação hídrica está se recuperando gradualmente, e a adoção do horário de verão não seria mais tão necessária.

Além disso, a mudança de horário poderia gerar custos adicionais para a economia e causar transtornos para a população