Por que o preço do etanol sobe quando a gasolina aumenta?

Esses reajustes que vêm de fora encarecem a gasolina, que são derivados do petróleo.

Mas também o etanol, produzido dentro do país, e a partir da cana-de-açúcar. Por que isso acontece? Segundo economistas, o etanol segue a cotação do petróleo porque compete com a gasolina. Como grande parte da frota de carros é flex, os motoristas podem optar por um ou outro combustível de acordo com os preços

Assim, quando a gasolina sobe, o consumidor busca o etanol, que passa a vender mais. Com o etanol vendendo mais, os produtores podem subir o preço cobrado dos postos. Por sua vez, os postos aumentam o preço para os consumidores

Veja abaixo a variação dos preços dos combustíveis Aumento acumulado em 12 meses até fevereiro Etanol: +36,17%

Gasolina: +32,62%

Diesel: +40,54%

Gás veicular (GNV):+38,41% IPCA

(inflação oficial): +10,54%

(Fonte: IBGE)…

Qual conta fazer para saber se compensa abastecer com etanol


A conta é simples. Basta dividir o preço do etanol na bomba pelo da gasolina. Se esse valor for igual ou menor que 0,7, quer dizer que o biocombustível está mais vantajoso que o derivado de petróleo. Se o resultado for maior, abastecer com gasolina compensa mais.

Ou basta multiplicar o valor da gasolina por 0,7. Se o resultado for menor que o preço do etanol na bomba, o combustível fóssil está mais vantajoso. Caso contrário, escolha o biocombustível. Por que essa relação? De acordo com especialistas, é o suficiente para compensar a diferença de desempenho dos dois combustível nos motores dos carros.

De acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), considerando os preços levantados até a última semana, abastecer o tanque do carro com o biocombustível feito de milho e de cana-de-açúcar está mais vantajoso em quatro estados: São Paulo – maior centro produtor e consumidor -, Goiás, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais.

Preço da gasolina em Curitiba chega a R$ 8,29 após aumento

O preço da gasolina em Curitiba aumentou! Após o anúncio da Petrobras sobre o reajuste, os postos de combustível alteraram os valores.

Conforme consulta realizada no Menor Preço, na manhã desta sexta-feira (12), pelo menos três postos de combustível estão com o valor de R$ 8,29 para a gasolina comum.

De acordo com a Petrobras, o valor do litro terá um acréscimo de R$ 0,20. O reajuste de 7,12% deixará o preço em R$ 3,01 por litro. Já o impacto ao consumidor deve ser de R$ 0,15 por litro.

Petrobras – Ice Cream World: R$ 8,05;
R. Augusto Stresser, 1684 – Hugo Lange;
Petrobras – Posto Portal de Santa Felicidade: R$ 8,09;
Av. Manoel Ribas, 3130 – Mercês;
Petrobras – Auto Posto Juvevê: R$ 8,09;
R. Alm. Tamandaré, 1781 – Juvevê;
Petrobras – Auto Posto Bigorrilho Park: R$ 8,19;
R. Noel Rosa, 30 – Bigorrilho;
Yuki Comércio de Combustíveis Ltda: R$ 8,29;
Av. Pres. Getúlio Vargas, 4280 – Vila Izabel;
Petrobras – RMZ Fukami Comércio de Combustíveis: R$ 8,29;
R. Bom Jesus, 159 – Juvevê;
Petrobras – J.A Vieira: R$ 8,29;
Av. Victor Ferreira do Amaral, 136 – Tarumã.

Preço da gasolina em Curitiba

Apesar de alguns postos estarem com o valor acima da média, ainda tem estabelecimentos com os preços abaixo de R$ 6,10. São eles:

B. Branca – Auto Posto Sabanco Ltda: R$ 5,99;
Alameda Prudente de Moraes, 890 – Centro;
Posto República: R$ 6,05;
Av. Rep. Argentina, 4701 – Novo Mundo;
Amoreira Comércio de Combustível: R$ 6,09;
Av. Agostinho Leão Junior, 84 – Centro;
Auto Posto Marechal Floriano Ltda: R$ 6,09;
Av. Mal. Floriano Peixoto, 2126 – Rebouças;
Posto Onyx: R$ 6,09;
R. Ivo Leão, 419 – Alto da Glória;
B. Branca – SAJ Comércio de Combustíveis: R$ 6,09;
Av. Presidente Affonso Camargo, 995 – Cristo Rei;
Petrobras – Auto Posto Ortona: R$ 6,09;
R. Alberto Folloni, 1181 – Juvevê;
B. Branca – G T Zanlorenzi & Cia Ltda: R$ 6,09;
R. Cel. Amazonas Marcondes, 1106 – Cabral;
Posto Califórnia: R$ 6,09;
Av. Anita Garibaldi, 1805 – Hauer;
B. Branca – Posto Interlagos: R$ 6,09;
Rua Lodovico Geronazzo, 665 – Boa Vista.

Pães de forma têm álcool detectável no bafômetro, aponta pesquisa; veja resultados

Associação Brasileira de Defesa do Consumidor alega o uso exagerado de substâncias químicas para aumentar o tempo de prateleira dos alimentos ultrapassa limites aceitáveis de consumo para crianças

Se os pães fossem considerados bebidas, seis seriam considerados alcoólico, de acordo com a Proteste
Krit of Studio OMG/GettyImages

Comer duas fatias de pão de forma pode ser suficiente para não passar no teste do bafômetro. Esse é o resultado da análise da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor, conhecida como Proteste.

Três marcas frequentes nas prateleiras de supermercados (Visconti, Bauducco e Wickbold 5 zeros) tiveram resultados que, segundo a Proteste, podem aparecer num teste de bafômetro.

Além dessas, a análise avaliou as marcas Wickbold Sem Glúten, Wickbold Leve, Panco, Seven Boys, Wickbold, Plusvita e Pullman. Apenas essas duas últimas foram aprovadas em todos os testes de identificação de teor alcoólico.

Se os pães fossem considerados bebidas, seis seriam considerados alcoólicos pela legislação que determina que teor máximo de etanol é de 0,5%. A Visconti apresentou resultado mais de seis vezes maior. Segundo a Proteste, as marcas deveriam conter o aviso “contém álcool”.

Visconti 3,37%
Bauducco 1,17%
Wickbold Sem Glúten 0,89%
Wickbold Leve 0,52%
Panco 0,51%
A análise aponta ainda que se os produtos Visconti, Bauducco, Wickbold 5 zeros, Wickbold Sem Glúten, Wickbold Leve, Panco, Seven Boys e Wickbold fossem medicamentos fitoterápicos, estariam sujeitos a advertência alcoólica, caso houvesse uma legislação similar a categoria. Os níveis ultrapassam a dose de álcool permitida para crianças.

Por que tem álcool no pão?

A fabricação de pães envolve a formação de álcool etílico, que geralmente evapora no forno. Os níveis encontrados na análise ocorrem porque indústrias diluem conservantes na substância para evitar o mofo e garantir a integridade do pão, argumenta a entidade.

“Embora a legislação brasileira permita o uso de algumas substâncias nos alimentos, é necessário que algumas normas sejam revistas para assegurar que o etanol residual não cause problemas aos consumidores”, destaca Henrique Lian, diretor executivo da Proteste.

A Proteste enviou um ofício com os resultados do teste para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A entendida sugere percentual máximo de álcool (por exemplo, 0,5% pelos balizadores apresentados no relatório) e a programação de ações de fiscalização quanto aos teores de agentes conservantes anti-mofo e o teor de álcool, após a regulamentação. A CNN entrou em contato com as autoridades e aguarda retorno.

O que dizem as marcas

Wickbold e Seven Boys

O Grupo Wickbold, que detém a marca de mesmo nome e a Seven Boys, reforça que todas as receitas de produtos, assim como todas as áreas da empresa, seguem protocolos de segurança e qualidade, com o mais alto teor de controle, bem como cumpre toda a legislação vigente, dentro dos parâmetros impostos pelas normas estabelecidas. Como a fabricante não foi notificada sobre o referido estudo e a metodologia utilizada, não é possível qualquer manifestação sobre ele. Contudo, após ter acesso ao mesmo e a metodologia empregada, poderá prestar os esclarecimentos que se fizerem necessários, confirmando o legado de ética, transparência e respeito às pessoas que mantém há 86 anos.

Bauducco e Visconti

A Pandurata Alimentos, responsável pela fabricação dos produtos Bauducco e Visconti, esclarece que adota rigorosos padrões de segurança alimentar em todo seu processo produtivo e na cadeia de fornecimento. A empresa possui a certificação BRCGS (British Retail Consortium Global Standard), reconhecida como referência global em boas práticas na indústria alimentícia, e segue toda a legislação e regulamentações vigentes.

Priorizando a qualidade de seus produtos, a Pandurata respeita as Normas de Boas Práticas de Fabricação e destaca que seus cuidados começam com uma criteriosa seleção de fornecedores se estendendo por todas as etapas de produção.

Curitiba tem mutirão de emprego com 1 mil vagas nesta quarta-feira

Curitiba vai receber um mutirão com mais de 1 mil vagas de emprego nesta quarta-feira (10). O evento é promovido pelo Governo do Paraná, por meio da Secretaria do Trabalho, Qualificação e Renda.

A ação, que acontece na Agência do Trabalhador Central de Curitiba, reunirá 20 empresas da Grande Curitiba para o preenchimento das vagas nos mais diversos setores da economia.

As senhas para atendimento deverão ser retiradas entre 8h e 14h e os candidatos devem comparecer ao local portando documentos pessoais e carteira de trabalho física ou digital.

Assim como ocorreu em edições anteriores, a ação de empregabilidade terá vagas para diferentes áreas, com oportunidades para ocupações como analista de dados, eletrotécnico, captador de imóveis, jardineiro, entre muitas outras. Também haverá vagas para profissionais graduados nas áreas da Direito, Engenharia Civil, Contabilidade e Farmácia, por exemplo.

Vagas de emprego em Curitiba
Mutirão Emprega Mais

Data: 10/07

Horário: 9h às 16h

Retirada de senhas: 8h às 14h

Local: Agência do Trabalhador Central de Curitiba – Rua Pedro Ivo, 503 – Centro

Rádio Poderosa FM estreia programa Show da Manhã em Rede.

Poderosa fm em Rede está com novidade em sua programação. A emissora do formato popular/eclética estreou nesta segunda-feira (8), o novo Show da Manhã, atração que está sendo apresentada pelo comunicador Dario Santos e Diego Soares, com a participação diária dos repórteresda rede.

O programa vai ao ar diariamente das 7h50 às 09h00. O Show da Manhã também terá a participação dos quadros “ Cidade Aberta, Horóscopo, Tempo e Temperatura?”, tratando das demandas da população.

O jornalista comentou sobre sua participação. “A nossa proposta é prestar serviço orientando a população sobre seus direitos e como fazer valer aquilo que a lei já garante.

Para O Dario Santos, o Show da Manhã “será um programa com muito conteúdo para você (ouvinte) seguir o seu dia bastante informado”.

Neve no Paraná? Instituto indica fenômeno nos próximos dias

Depois do veranico que atingiu o Paraná nos últimos dias, o fim de semana foi marcado por chuva e frio em boa parte do estado. A novidade agora é que pode haver neve no Paraná nos próximos dias: você acredita?

De acordo com o Instituto ClimaTempo, existe a possibilidade de queda de neve no Paraná nos próximos dias. O alerta também é válido para o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, onde também deve haver frio extremo nos próximos dias.

Embora alerte para o risco de neve no Paraná, o ClimaTempo não especifica quais as regiões mais propícias para o fenômeno, embora seja natural esperar que o alerta seja válido para as cidades mais frias do estado: Palmas, Cruz Machado, General Carneiro, Guarapuava e outras cidades mais ao sul.

Quando pode nevar no Paraná?
Os meteorologistas do ClimaTempo apontam que o risco de chuva congelada ou neve no Paraná seja maior entre os dias 12 e 13 de julho, quando as condições climáticas serão mais favoráveis.

De acordo com o Instituto ClimaTempo, existe a possibilidade de queda de neve no Paraná nos próximos dias. O alerta também é válido para o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, onde também deve haver frio extremo nos próximos dias.

Embora alerte para o risco de neve no Paraná, o ClimaTempo não especifica quais as regiões mais propícias para o fenômeno, embora seja natural esperar que o alerta seja válido para as cidades mais frias do estado: Palmas, Cruz Machado, General Carneiro, Guarapuava e outras cidades mais ao sul.

Quando pode nevar no Paraná?

Os meteorologistas do ClimaTempo apontam que o risco de chuva congelada ou neve no Paraná seja maior entre os dias 12 e 13 de julho, quando as condições climáticas serão mais favoráveis.

Desembargador do Paraná diz que ‘mulheres estão loucas atrás dos homens’

O desembargador Luis Cesar de Paula Espindola, do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR), disse que “mulheres estão loucas atrás de homens” durante sessão da Corte nesta quarta-feira (4).

A fala do desembargador Espindola aconteceu na sessão da 12ª Câmara Cível do TJPR, onde ele é presidente. O pronunciamento ocorreu durante o julgamento de um professor de uma escola pública no interior do Paraná.

A sessão discutia o pedido de retirada de uma medida protetiva. A decisão proibia o professor de se aproximar de uma aluna de 12 anos após o docente enviar mensagens com elogios para a estudante. Além disso, ele foi investigado e absolvido na área criminal por suspeita de ter importunado a menina.

Na discussão, o tribunal decidiu manter a medida protetiva por quatro votos a um. O desembargador Espindola votou contra a medida com a justificativa de que não há provas contra o professor.

“Hoje em dia, a relação aluno e professor, sabe, a gente vê […] Lá é uma comarcazinha pequena, do interiorzão, todo mundo se conhece, sabe? É diferente de uma assim, de uma Curitiba da vida, sabe, ou de uma cidade maior”,

diz o desembargador.

Na sequência, a desembargadora Ivanise Trates Martins, que não fazia parte do quórum, se manifestou sobre a declaração do presidente da 12ª Câmara Cível:

“Nós, mulheres, sofremos muito assédio desde criança, na adolescência, na fase adulta, e há um comportamento masculino lamentavelmente na sociedade que reforça esse machismo estrutural […] que é poder olhar, piscar, mexer, dizer que é bonitinha, ‘uma sua roupa tá com você, tá?’

Puxa esse jeitinho de fazer de conta que tá elogiando, mas que, nós mulheres, percebemos a lascívia quando os homens nos tratam dessa forma. E talvez os homens não saibam ou não tenham ideia do que uma mulher sente quando são tratadas com uma lascívia disfarçada. Nós sabemos, uma piscadinha, um olhar, quem sabe numa sala de aula, ou em qualquer outro lugar, extremamente constrangedor”,

afirma.
Desembargador Espindola diz que ‘mulheres estão loucas atrás dos homens’

A 12ª Câmara Civil, onde o desembargador é presidente, é responsável por julgar casos de Direito de Família, união estável e homoafetiva.

Em 2018, o desembargador já foi condenado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) pela Lei Maria da Penha por agredir a mãe e a irmã. Ele foi condenado a 7 meses de prisão, mas o caso prescreveu.

“Vem com o processo um discurso feminista desatualizado, porque se essa vossa excelência sair na rua hoje em dia o que quem tá assediando, quem está correndo atrás de homens são as mulheres, porque não tem homem, sabe? Esse mercado é um mercado que está bem diferente.

Hoje em dia sabe o que o que existe, essa é a realidade as mulheres estão loucas atrás dos homens, porque são muito poucos sabe? Esse é o mercado… É só sair à noite […] Nossa, a mulherada tá louca atrás do homem sabe? Louca para levar um elogio, uma piscada, sabe? Uma cantada educada, porque elas é que estão cantando, elas que estão assediando, porque não tem homem […] Vai no parque só tem mulher com cachorrinho, louca para encontrar um companheiro para conversar e eventualmente para namorar.

[…] As mulheres é que estão assediando, sabe? Não sei se vossa excelência sabe, professores de faculdade, sabe, são assediados. É ou não é, doutora? Quando sai da faculdade, ele deixa um monte de ‘viúva’, a gente vê, cansado de ver isso e sabe disso sabe? Então, tudo é muito pessoal, esse é um discurso que eu acho que está superado, sabe, ninguém tá correndo atrás de mulher, porque tá sobrando”.

O TJPR publicou, nesta quinta-feira (5), uma nota pública do desembargador Luis Cesar de Paula Espindola:

“Esclareço que nunca houve a intenção de menosprezar o comportamento feminino nas declarações proferidas por mim durante a sessão da 12ª Câmara Cível do tribunal, afinal, sempre defendi a igualdade entre homens e mulheres, tanto em minha vida pessoal quanto em minhas decisões. Lamento profundamente o ocorrido e me solidarizo com todas e todos que se sentiram ofendidos com a divulgação parcial do vídeo da sessão.”

Logo após a repercussão da declaração do desembargador, as organizações públicas se manifestaram sobre o caso através de notas. Confira na íntegra:

Ordem dos Advogados do Brasil – Paraná

“A OAB Paraná manifesta publicamente seu repúdio ante à odiosa manifestação do desembargador Luís César de Paula Espíndola na sessão da 12ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) na última quarta-feira, 3 de julho.

As estarrecedoras manifestações do magistrado afirmando que “as mulheres estão loucas atrás dos homens” e imputando às mulheres, generalizadamente, comportamento que ele classifica como “assédio aos homens”, além de discriminatórias, expressam elevado grau de desconhecimento sobre o protocolo para julgamento com perspectiva de gênero, de cumprimento obrigatório pelos magistrados e tribunais. Revelam ainda profundo desrespeito para com as mais recorrentes vítimas de todo o tipo de assédio: as meninas e mulheres brasileiras.

Estatisticamente, o Paraná foi o estado com maior número de ocorrências registradas de assédio sexual no Brasil, segundo dados do Anuário de Segurança Pública do Paraná relativos a 2022. O levantamento mostrou que 1.013 mulheres fizeram boletins de ocorrência pelo crime naquele ano. O número de casos de importunação sexual também é alto. Em 2022, foram 2.295 registros.

Em que pese o cenário desolador, é notável o esforço do Estado, no âmbito dos três poderes, e de toda a sociedade, inclusive da OAB, para o enfrentamento desses indicadores e da eliminação do preconceito e da discriminação contra as mulheres. Também nesse contexto, a posição assumida pelo julgador merece repúdio, uma vez que atua na contramão de um esforço coletivo no enfrentamento das barreiras impostas às mulheres e, em especial, por partir de um servidor público com quem a sociedade deveria contar para acolher as vítimas e promover a justiça. Nunca o contrário.

Ao tempo em que se expressa a indignação em relação ao fato, repudiando-o com veemência, confia-se na necessária atuação do Poder Judiciário.

Diretoria da OAB Paraná”

Tribunal de Justiça do Paraná

“O Tribunal de Justiça do Estado do Paraná vem a público esclarecer que não endossa os comentários feitos pelo Desembargador Luis Cesar de Paula Espindola durante sessão da 12ª Câmara Cível do Tribunal no dia 3 de julho de 2024.

Já foi aberta investigação preliminar no âmbito desta corte, com base na Resolução 135 do CNJ, e o desembargador terá prazo de 5 dias para se manifestar.

O Tribunal reitera que não compartilha de qualquer opinião que possa ser discriminatória ou depreciativa, como, aliás, é próprio de sua tradição e história de mais de 132 anos.”

Defensoria Pública do Paraná

“A Defensoria Pública do Estado do Paraná (DPE-PR), por meio de seu Núcleo de Promoção e Defesa dos Direitos das Mulheres, manifesta repúdio veemente às declarações do desembargador Luís César de Paula Espíndola durante a sessão da 12ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), ocorrida na última quarta-feira.

As falas do desembargador, que desrespeitam e menosprezam as vozes das mulheres ao rotular o feminismo como “ultrapassado” e sugerir que “hoje em dia as mulheres estão loucas atrás dos homens”, revelam uma visão profundamente discriminatória e desconectada da realidade. Os comentários ignoram a complexidade das mulheres como indivíduos autônomos e reduz suas ações a estereótipos arcaicos e prejudiciais. As declarações são uma afronta direta à dignidade de todas as mulheres e perpetuam estereótipos que temos combatido com determinação ao longo das décadas.

De acordo com o Anuário de Segurança Pública do Paraná de 2022, o Paraná teve 1.013 casos de assédio sexual e 2.295 casos de importunação sexual registrados. Estes números são um reflexo da realidade brutal enfrentada por mulheres e meninas diariamente, e as declarações do desembargador perpetuam desrespeito e insensibilidade diante desse cenário.

É imperativo que figuras públicas, especialmente representantes do sistema de Justiça, atuem como defensores da igualdade e do respeito. As declarações do desembargador Luís César de Paula Espíndola estão em total desacordo com os valores que o Poder Judiciário deve promover. Suas palavras contradizem os esforços coletivos de nossa sociedade ao longo de décadas para superar as barreiras que as mulheres enfrentam, e minam a expectativa de que servidores públicos e servidoras públicas defendam a justiça e a equidade.

A Defensoria Pública do Estado expressa profunda indignação e espera que os órgãos competentes tomem as devidas providências para assegurar que atitudes semelhantes sejam devidamente apuradas e que não sejam toleradas no futuro. A luta pela igualdade de gênero é contínua, essencial e não admite retrocessos.”

Carcereira brasileira é flagrada fazendo sexo com detento

Uma carcereira brasileira foi flagrada fazendo sexo com um preso em Londres, na Inglaterra. O vídeo com a cena vazou nas redes sociais e deixou o povo britânico escandalizado com a cena.

De acordo com os jornais Daily Mail e The Sun, a carcereira que aparece nas imagens seria a brasileira Linda de Sousa Abreu, de 31 anos.

Carcereira brasileira tinha vida dupla, diz mídia inglesa

As autoridades ainda não confirmaram oficialmente o nome da policial que aparece no vídeo tendo relações sexuais com o detento, mas a mídia britânica garante que ela é a carcereira brasileira filmada dentro de uma cela nos atos libidinosos com o preso.

Os jornais britânicos apontam que, além de trabalhar como agente de cadeia em Londres, a brasileira também vende fotos e vídeos pornográficos em sites de conteúdo adulto como o Only Fans – ela se identifica como Linda La Madre nesses serviços.

Por conter cenas impróprias, o vídeo obviamente não será reproduzido pelo portal Massa News.

Perfis de redes sociais ‘somem’ após vazamento de vídeo
De acordo com o portal Metrópoles, todos os perfis em redes sociais e contas em sites de conteúdo adulto foram suspensas após o nome de Linda vazar como a suposta carcereira que faz sexo com o preso.

A irmã dela, Adreina, concedeu entrevista ao Daily Mail e descreveu Linda como uma “swinger inveterada”. O swing é o ato de troca de casais de forma consciente e de comum acordo.

“Não tenho nada de ruim a dizer sobre minha irmã além do fato de que eu estava desconfiada do estilo de vida que ela levava e sabia que isso a levaria por um caminho ruim”, destacou Adreina, reforçando que a mulher trabalhava na prisão desde janeiro desse ano.

Simulados de acidentes entre veículos vão alterar trânsito em Curitiba no Alto da XV.

O trânsito em Curitiba, no Alto da XV, vai passar por alterações devido ao Simulado de Múltiplas Vítimas de Atendimento de Emergência. A ação vai acontecer neste sábado (29).

Foto: Daniel Castellano/SMCS

Organizado pela empresa Rumo Logística em colaboração com a Defesa Civil de Curitiba e a Regional Matriz, o simulado vai começar a partir das 14h. A atividade vai bloquear o trânsito em Curitiba, no Alto da XV, na Rua Marechal Deodoro, no cruzamento com a Rua Padre Germano Mayer.

Equipes da Superintendência de Trânsito (Setran) e do Grupo de Trânsito da Guarda Municipal (GTran) realizarão os bloqueios e orientarão os motoristas que transitarem pela região. Os desvios vão ocorrer para a Rua Fernando Amaro. A previsão é que o exercício simulado dure de 2 a 3 horas.

Simulado altera trânsito em Curitiba, no Alto da XV
A ação vai simular o resgate de vítimas de um acidente entre uma locomotiva, um veículo automotor e um ônibus. Para isso, haverão dois cenários simulados, de acordo com a Prefeitura de Curitiba.

No primeiro cenário, haverá a reprodução da colisão entre um veículo de passeio, um ônibus e uma composição na passagem da linha férrea da Rua XV de Novembro. No segundo cenário, será simulado o vazamento de combustível do tanque da locomotiva devido ao impacto da colisão.

Também haverá simulação de um acidente com um ônibus transportando 15 pessoas, envolvendo um veículo de passeio, outras cinco pessoas e um maquinista.

O simulado de acidente fictício será grave, com múltiplas vítimas: três óbitos, cinco fraturas, uma pessoa inconsciente, uma hemorragia e outros feridos conscientes com lesões leves. A duração total da simulação será de duas a três horas.